domingo, 6 de janeiro de 2013

[Recapitulando] - DRINKME | Parte I

Olá! Você que está lendo isso pode ser um leitor antigo de DM, um novo leitor de DM ou... Um leigo! Não importa quem seja, já que eu finalmente consegui ter a oportunidade de "resumir" a primeira temporada da história e colocar aqui no blog, onde todos tem acesso livre.
A história está postada por completo no fórum Kachu Sims. Foi a primeira história que postei em toda vida, ou seja, eu "evoluí" um pouco com a experiência que adquiri escrevendo e escrevendo nesse universo de histórias ilustradas com prints do The Sims 3. Creio que ler o resumo e seguir a segunda temporada seja uma boa opção, mas se quer sentir melhor os personagens, diálogos e acontecimentos, ficarei grata por sua visita no fórum (não é necessário cadastro).
Honestamente, eu não sei se o resumo ficará claro para aqueles que nunca tiveram contato com a história, mas eu espero que sim. Sinta-se livre para perguntar caso ache necessário.
Obrigada, beijos e boa leitura ♥ 
Alice.
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Os Vantors são uma família, uma monarquia, uma linhagem
V’s é a uma boate, um lugar tão famoso quanto perigoso, um legado
Ela é Anita, uma Vantor e atual herdeira da V’s.

A primeira impressão que se tem é saudável e vívida, porém inalcançável por motivos que se tornam óbvios a partir da segunda vez em que se olha para ela, seu corpo é delineado de forma grosseira, suas curvas são tão fundas a ponto de deixar alguns ossos a mostra, mas o controle de simetria é perfeito. Esse aspecto já não favorece o “saudável” da primeira impressão, e depois de observar a parte interna de seus braços, pescoço e olhos, define-se que, definitivamente, não há vida, logo não se pode julgá-la como “vívida”.



Observar-se frente ao espelho sempre foi um hábito, era uma forma de acreditar que realmente estava ali, de pé agindo como se ainda estivesse viva. Era ótimo poder deixar seu pequeno rosto mais atraente com toda aquela maquiagem. A pele branca e macia aceitava bem as tonalidades dos cosméticos. O ritual se repetia todas as noites antes de seguir com seu "rei" para o "castelo".


Na verdade, Anita se via obrigada a estar apresentável. Estava na fileira da frente da monarquia na qual reinaria um dia, uma monarquia criada à três décadas atrás para gerar harmonia entre vampiros e não-vampiros. Funcionava da seguinte forma: Vampiros tem dinheiro – adquirido facilmente no comércio aberto justamente para sustentar as instalações de troca – e humanos tem sangue. Vampiros precisam de sangue e humanos precisam de dinheiro. Uma troca justa afinal. Vendia-se quem quisesse, comprava-os os que estivessem de acordo e aceitassem o fato de não caçar (apesar da grade de humanos atores que, se recebessem bem, atuavam como se estivessem sendo caçados).


Se existe algo capaz de influenciar ambas as raças a sentirem vontade de agir espontaneamente, é a música. O clima da monarquia não era medievalista, como muitos podem imaginar ao passar os olhos sobre essa palavra. Era exatamente contrário, um conflito de luzes frenéticas e extremamente ilusionistas adornavam o local, unidas as batidas sem nenhum sentido ou letra, transformava o “castelo” em algo um pouco mais divertido: Uma boate. Afinal, se as regras eram tão modernas porque não modernizar o ambiente de convívio também?


Era fato que tudo aquilo não passava de um disfarce para os atos inapropriadamente sanguinários que aconteciam ali, mas, por incrível que pareça, muitos humanos são curiosos e insaciáveis. É claro que nenhum deles escolheria frequentar uma casa noturna onde tudo era normal, muito passavam as noites acomodados em algum canto da V’s observando os movimentos suspeitos entre as luzes.
Anita sempre teve uma personalidade detestável à maioria, por ser tão indiferente a quase todas as coisas existentes. Não suportava ter que ouvir a mesma playlist todas as noites, além de ficar enojada por toda aquela aproximação corporal que dificultava sua passagem até sua sala, onde se trancava e folheava papéis monarcas até o sol do dia seguinte nascer. Mas a garota de 23 anos humanos e 7 vampíricos não era solitária, gostava de estabelecer diálogos com Jude – duvidosamente humana, portadora de um moicano e roupas de couro –, na qual possui ligações que podem ser consideradas como “amizade” desde que se lembra. Havia um único detalhe que irritava Anita, o de Jude estar sempre tentando investidas mesmo sabendo que Anita, diferentemente dos outros vampiros, preferia criaturas do sexo masculino. Aturava por saber que tudo não passava de brincadeiras, concluiu isso após perceber que Jude considerava seu estado irritado como “sexy”.


A via todos os dias, estirada na portaria da boate como se estivesse mesmo trabalhando. Não fazia ideia de como era possível ela estar tão adentro dos negócios da família Vantor por ser uma humana, mas nunca questionou. No entanto, sua companheira de diálogos estava sorridente demais naquela noite. Soltava algumas palavras, ria, tentava comprimir o riso e depois ria novamente. “Mas o que diabos essa vadia fumou?”, foi o que Anita pensou. 
Enquanto trocava meia dúzia de palavras com Jude, que soltava cerca de quinhentas por segundo, Anita sentiu a mão da parte feminina do atual trono em eu ombro, era Amélia, mulher que a criou desde que se lembra. Sua expressão não era nada convidativa e Anita fez algumas suposições mentalmente. Estar condenado – ser um vampiro – tinha tantas desvantagens que não eram listáveis, a maior delas – Para Anita – era ter que estar sempre grudada no pescoço ou pulso de algum desconhecido, ela realmente enojava-se perante a maioria das coisas. Amélia sabia que sua “cria” evitaria esse contato ao máximo que poderia e, por isso, se despunha ao trabalho sujo de ter que arrumar alguma “compra” sempre que possível. 


Obedeceu a ordem de sua superior e foi conhecer a criatura que cederia seu sangue em troca de algumas misérias. Oliver, a criatura atendia por esse nome. Depositou seus dentes caninos que, da forma mais bizarra possível, ganhavam quase dois centímetros a mais quando sentia o cheiro viscoso do líquido vindo do sistema vascular de tais criaturas. Sempre que sentia sua garganta desprovida de ar por tamanha densidade do alimento ingerido, procurava dispersar pensamentos em coisas como “Como é possível isso suprir as necessidades do meu corpo”. Era uma forma de controlar os instintos violentos que o ato gerava. Preferia não ter o trabalho de machucar, rasgar ou atos semelhantes.


Em sumo, Anita não era digna do cargo que recebera. Na verdade não era digna de nada. Mesmo quando humana não possuía nenhuma ambição que a fizesse ter motivação de querer continuar. Era fraca e forte ao mesmo tempo, nada era forte o suficiente para abalar suas estruturas, uma vez que esta não tinha motivos para temer que estivessem abaladas. Sua resposta para todas as perguntas era “tanto faz” e por isso estava ignorando os sorrisos de Jude, no fundo sabia bem do que se tratava. Até o mais irrelevante ser pode se sentir saturado em algum momento, olhava ao redor e não conseguia distinguir bem os movimentos e vozes, sabia que todos os olhares que recebia não estava destinados ao seu rosto e sim as eu queixo gotejante, sujo pelo que acabara de fazer. 

Apareceu no banheiro feminino, que ficava na segunda porta a esquerda, depois da passagem para a “pista” e ajoelhou-se no chão pela falência dos sentidos de percepção, o mármore gelado a fez encontrar a razão do que estava sentindo. Existem memórias que são bloqueadas do cérebro automaticamente, são evitadas por vergonha ou culpa na maioria das vezes, mas o maior motivo de Anita renega-las era o orgulho. 
Não importa a raça, cor, etnia ou qualquer outro aspecto, mulheres são mulheres. Todas precisam sentir que outro alguém as deseja – sim, da forma que está pensando -, nenhuma resiste completamente ao efeito natural que uma relação oferece. Na noite anterior a esta, seu corpo esteve em mãos erradas, mãos um pouco mais coradas que as dela, onde veias lotadas de sangue eram visíveis a olho nu. Tais eram indevidas não  por serem humanas, e sim porque Anita se julgava “boa demais” para estar na cama com algo que ela poderia comer no jantar. 

Quem a conhece jamais imaginaria que seria levada por uma conversa malevolente (e irritante) qualquer que durou o suficiente para fazer com que esta perdesse a noção de tempo e espaço e, se não fosse pelo garoto (rodeando os 23 anos humanos) que esbarrou-se de propósito em sem ombro e a seguiu e insistiu por esta conversa, ela teria - literalmente - fritado ao sol ali mesmo, na área de fumantes da V’s. Não se conheciam, mas algo afirmava que aquela situação era forjada. Eros (sim, como o Deus mitológico) era seu nome, Jude era sua aliada na situação e uma "nova experiência" era sua intenção com Anita. Não foi possível resistir a isso desde o segundo em que colocou o par de olhos verdes nas curvas da tal amiga de Jude que não era humana. Deduz-se que realmente não passava de uma diversão. O grande problema formou-se quando esse descuido de Anita sobre o sol abriu uma oportunidade para Eros oferecer seu próprio sangue que a fortaleceria novamente. Ela aceitou, viu alguma espécie de charme em toda aquela insistência, por fim, estavam na cama.


Sentiu um arrepio vergonhoso lá (me refiro ao lugar onde estava enquanto pensava... O banheiro) ao finalizar o flashback detalhado que teve. Alguns bons minutos correram enquanto acontecia, acreditou estar sozinha agora, até mesmo a música já não estava presente. 


Era uma pena Anita estar enganada já que sua última companhia era Mattew. Não havia motivos concretos para odiá-lo – até agora – já que este estava destinado a reinar ao lado de Anita na próxima geração, era seu maior desejo misto há um pouco de obsessão. Na verdade o problema era, novamente, a indiferença de Anita que tratava Mattew como lixo; negou todas as tentativas de aproximação efetuadas por ele até este momento em que situação saturou-se e Mattew usou de suas forças superiores para uma tentativa forçada. Anita não podia lutar contra ele, sua idade não permitia que movesse um músculo contra o vampiro agarrado a seu corpo, desfazendo-se brutalmente de suas roupas. Sua sorte abriu-se quando o rei Richard decidiu voltar para conferir novamente se sua “filha” havia mesmo ido para casa. 


Com uma arma carregada com o melhor prata que alguém poderia encontrar nas redondezas litorais de Bridgeport não foi difícil afastar Mattew, mesmo que fosse corajoso e orgulhoso. Ali nasceu uma pequena parcela da dúvida sobre deixar ou não a coroa nas mãos pervertidas do ruivo sardento.


Esse foi o dia de Anita. O dia em que a monotonia foi deixada de lado junto com o “tanto faz” que dominava a maioria de suas escolhas. Ela não pode prever que certas ações poderiam resultar em consequências, mas teve a chance de escolher entre continuar ou não se encontrando com o que se permitia chamar de “humano de estimação”, para revidar o “vampira maldita” vindo do mesmo. Apelidos que surgiram da relação bipolar em que se encontravam, os diálogos eram sempre ofensivos, mas sempre terminavam na cama.


A partir do momento em que percebeu o vício de ser desejada por Eros, Anita não resistiu a provocá-lo das melhores formas que podia. É claro que, em um piscar de olhos, todos os envolvidos com a monarquia sabiam que a futura monarquia agora estava se rendendo aos encantos de um fotógrafo de classe média, desempregado e por último, mas não menos importante, humano.
Não que devessem algum tipo de satisfação a sociedade, mas Anita não era uma vampira como outra qualquer. Eros escolheu fazer sua serie de “testes” com a ÚNICA que realmente oferecia riscos, não vindos dela e sim de Mattew, que não aceitaria tão facilmente a situação por ciúmes da coroa. Mesmo sabendo que não havia nada além de sexo ali, sentiu-se ameaçado.


Ferir o humano em questão seria óbvio demais e não faria nenhum sentido (ele chegou a testar). Mattew possuía uma mente doentia que procurava os pontos fracos de seus "inimigos" miticamente até encontrar o mais efetivo. Quando estava prestes a desistir e quebrar de vez alguns ossos de Eros, encontrou uma criatura de cabelos tingidos de vermelho, com cheiro de morango, que atendia pelo nome de Emily. Nada mais, nada menos do que a irmã do alvo. Frágil, deliciada e bonita, ou seja, fácil de atingir. (...)



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Continua no próximo post!



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bem vindos!





Olá!
Este é o blog da história DRINKME.
Bem, escrevo essa história desde os 15 anos de idade (atualmelmente tenho 20), passei metade da minha adolescência mergulhada em livros de RPG e afins, dentre eles, Vampiro - A Máscara, admiro muito o ponto de vista exposto em relação aos vampiros, pra mim, é o único que é realmente plausível...Ah!A propósito, meu nome é Alice!Prazer!
Esse ano comecei a me enturmar em um fórum de The Sims (sou BEM viciada no jogo, pois é), porque acho super interessante oque fazem por lá, pessoas escrevem histórias e ilustram as mesmas com prints feitos no jogo, é genial.Então pensei ' Porque não? ' e decidi modelar minha história a esse formato, criei os personagens, cenários e afins e estou postando a história aos poucos.
Eu nunca pensei que fosse ganhar alguns leitores mas parece que eu agradei um grupo de pessoas que gostaram da história.Isso me deixou bem feliz ♥.Ganhei o prêmio de melhor história do ano e morri em meio a felicidade, porque ser reconhecida assim é realmente novo pra mim.
Maaaas, vamos ao oque realmente interessa.


DRINKME narra a história de Anita Vantor, esta foi deixada em um orfanato aos 2 anos de idade, seus pais faleceram em um acidente de avião, em uma viagem de negócios.Anita não se lembra deles, logo, sempre se considerou orfã e nunca teve problemas com isso; é claro que lamenta a perda mas não vê motivos para amargurar a vida por esse motivo.
Sua vida sempre foi monótona, tinha alguns bons amigos no orfanato mas no fundo, não fazia questão.Sua vida só tomou um rumo descente quando recebeu a visitar de um casal que procurava uma menina para adotar, após descreverem o perfil preferencial aos coordenadores do orfanato estes logo indicaram Anita, e assim foi feito, agora ela tinha uma pseudo família.
Mas, nem tudo são flores.Um casal composto por uma senhora de elegância imensurável e por um senhor que não disse uma palavra durante a adoção, procurando por uma criança com personalidade forte, quieta e com um passado relativamente ruim, não poderia resultar em coisas agradáveis, certo?
Amélia e Richard Vantor, o casal, são monarcas e a monarquia a qual pertencem não é comum.Atualmente estes comandam o sistema que mantem a paz entre vampiros e humanos em Bridgeport. Consiste em uma boate onde humanos necessitados comercializam seu próprio sangue para pagar as contas no fim do mês, o resultado é uma cidade tranquila, onde vampiros se camuflam e não precisam cometer atentados contra humanos para conseguir alimento.
Mas onde diabos você foi se meter, Anita?
Para falar a verdade, o destino não foi tão cruel assim.O objetivo de Amélia e Richard era dar sequencia a monarquia, adquirindo uma herdeira.Anita cresceu bem, com dinheiro o suficiente para comprar oque queria e oque não queria também.Quando fez 25 anos, pediu o abraço de Amélia, se sentia preparada para viver como uma verdadeira monarca, domada pela noite, oque já era, de fato, normal para ela desde o momento em que saiu do universo paralelo em que vivia dentro do orfanato.Resta-nos saber se tudo correu bem a partir daí.Ao adotar uma criança, deve-se julgar a índole.




Bem, a sinopse, apesar de grande, não dá base a história, só conta um pouco sobre o passado de Anita.Mas se eu contasse aí oque acontece não teria graça, certo?
Se ler, me conte oque achou!


Bites, Alice. <3